terça-feira, 3 de agosto de 2010

Carta redigida a Rubem Alves

Rio de janeiro, 03 de agosto de 2010.

Caro Rubem Alves,

Li seu texto O quarto de badulaques(XVI), e achei muito interessante. Ainda que, sua analogia sobre a vida humana e a preservação do planeta deva ser refletida. Ao passo que a vida humana é muito superior e valiosa do que a integridade do planeta.
Nós seres humanos fomos condicionados a viver em sociedade, e em harmonia com nossos entes queridos.Ninguém consegue viver na profunda solidão.Como o Senhor pode colocar a integridade e a harmonia da natureza à frente de seus familiares e amigos?Consegue viver trancafiado em uma caverna somente olhando sombras, assim como observando a degradação do nosso planeta. Não obstante mal reflete o bem estar do coletivo que vive em sua volta.
Como no seu texto o senhor defende a tese de que “A vida é como a vela: para iluminar é preciso queimar. A vela que ilumina é uma vela alegre.” É necessário modificar nós mesmos, o nosso intelecto, nossas atitudes que modificaremos o mundo ao nosso redor e das pessoas que fazem parte de nosso círculo social. Por conseqüência ajudaremos os humanos e a nossa grande casa.
Somos animais providos de uma grande casa mental, devemos estar cuidando delas.Logo por questões evolutivas de superioridade devemos cuidar dos indivíduos de nossa espécie por estar mais aptos ao meio em que vivemos.Assim, “O universo: seu início e seu fim” não terá fim, pois os animais cuidando deles não haverá destruição de sua casa.
É com esse raciocínio de questionar a degradação do nosso planeta está conseqüentemente o deteriorando porque não nos preocupamos com os seres humanos que nela reside e vivemos em uma profunda individualidade e logo acabaremos com o mundo e com a extinção de nossa espécie.
Grata,
uma estudante.