quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Desenvolvimento e preservação ambiental:como conciliar os interesses em conflito?

Desacelerar para preservar
O homem em busca de matérias-primas vem esgotando progressivamente os recursos naturais que levaram milhares de anos para serem consolidados na natureza. Exploram esses recursos para garantir a competitividade e manter esse sistema explorador e excludente chamado capitalismo que visa o desenvolvimento e está matando aos poucos nós seres humanos e nossa grande casa.
Desde o desenvolvimento do capitalismo no século XV até os dias atuais, com suas fases comercial, industrial, financeira e informacional existiu uma matriz energética da natureza que sustentasse o lucro e a progressão humana, como por exemplo, os metais preciosos, o carvão mineral e os subprodutos de combustíveis fósseis. O homem nunca obteve a necessidade de preservar o meio ambiente, uma vez que não é pertinente e não gera lucro.
Para conciliar esses interesses de preservação e desenvolvimento é necessário, imediatamente, modificar nossa matriz energética chamada petróleo cuja sua exploração está degradando nosso planeta e usar recursos naturais mais viáveis que geram menor pacto ambiental como energia solar e eólica, ou seja, desacelerar nosso desenvolvimento para preservar o planeta. No entanto, isso depende dos grandes países e das grandes empresas para garantir a existência humana dos nossos descendentes.Assim, geraríamos um grande impacto na população do planeta e todos teriam a iniciativa de garantir a sua preservação.
Conscientizando os seres humanos e passando esse exemplo de preservação e um desenvolvimento consciente sem degradar nossas florestas, sem poluir os mares, e nem provocar o aquecimento global e deixar de emitir gases poluentes; restabeleceríamos a saúde do nosso planeta e garantiríamos a perpetuação da nossa espécie, no entanto mudar a matriz e a consciência do ser humano é uma medida em longo prazo e deve ser adotada imediatamente a fim de que nosso planeta sobreviva essa agressão.